Jogo de Mark Hughes usado e com dupla mão assinada Botas de futebol Adidas Profi Final da Taça de Inglaterra de 1985

Nome do jogador: Leslie Mark Hughes

País: País de Gales

Clubes: Manchester United, FC Barcelona, Bayern Munique, Chelsea, Southampton, Blackburn Rovers

Data de nascimento: 01/11/1963

Posição: Atacante & Meio-campista

Altura: 5 pés 10 in

Leslie Mark Hughes OBE é um treinador de futebol galês e ex-futebolista profissional que atualmente é o treinador do Bradford City. Durante sua carreira de jogador, ele geralmente atuou como um atacante ou meio-campista. Ele teve duas passagens pelo Manchester United, e também jogou no FC Barcelona e Bayern de Munique, bem como nos clubes da primeira divisão inglesa Chelsea, Southampton, Everton e, finalmente, Blackburn Rovers. Ele fez 72 jogos pelo País de Gales, marcando 16 gols. Ganhou uma série de medalhas de vencedor durante a sua carreira de jogador, incluindo dois títulos da Premier League, quatro Taças de Inglaterra, três Taças da Liga e duas Taças dos Vencedores das Taças da UEFA. Ele também colecionou uma medalha de vice-campeão da FA Cup e uma medalha de vice-campeão da Copa da Liga. Hughes foi o primeiro jogador a ganhar o prêmio PFA Players' Player of the Year duas vezes, em 1989 e 1991. Ele se aposentou em 2002.

Nascido em Ruabon, Wrexham, Hughes ingressou no Manchester United depois de deixar a escola no verão de 1980, tendo sido visto pelo caçador de talentos da equipe do Norte do País de Gales, Hugh Roberts. O treinador das categorias de base do United, Syd Owen, foi o homem a identificar o potencial de Hughes como atacante. Ele não fez sua estreia pela equipe principal dos Red Devils até seu terceiro ano no clube - marcando em um empate por 1-1 fora de casa para o Oxford United na Copa da Liga, na temporada 1983-84.

Aqui, apresentamos-lhe uma peça verdadeiramente notável de memorabilia desportiva, nada mais nada menos do que um par de botas usadas ou duplas assinadas à mão pela lenda do United, o próprio Mark Hughes. Este exato par foi usado pelo galês durante a temporada 1984-85 enquanto jogava pelo Manchester United em todas as competições. Com estas chuteiras a terem cerca de 40 anos, o valor delas só vai aumentar, devido à história que contêm dentro de si de uma época de futebol que tem tanta nostalgia para a grande maioria de nós, adeptos, especialmente os dos red devils. Obter peças como esta não é tarefa fácil, no entanto tudo vale a pena quando estão finalmente na mão e todas essas memórias voltam a inundar quando se faz uma viagem pela pista da nostalgia. Tudo nesta dupla simplesmente esbanja futebol da Primeira Divisão inglesa nos anos 80, desde o visual robusto do couro, até o design elegante e simplista, qualidade de construção e aroma.

Quando Hughes fez sua estreia no United em 30 de novembro de 1983 contra o Oxford United na Copa da Liga, a parceria de atacantes do clube consistia no irlandês Frank Stapleton, de 27 anos, e Norman Whiteside, de 18 anos, da Irlanda do Norte, e romper essa parceria não seria um desafio fácil para Hughes. Mas Hughes rapidamente entrou no time principal, fazendo parceria com Frank Stapleton no ataque, enquanto Norman Whiteside foi trocado para o meio-campo para fazer parceria com Ray Wilkins e substituir Remi Moses, propenso a lesões. A saída de Wilkins para o Milan no final da temporada fez com que o técnico Ron Atkinson decidisse continuar usando Whiteside no centro do meio-campo, permitindo que Hughes mantivesse seu lugar no time principal antes do novo contratado Alan Brazil, e ele foi recompensado generosamente ao marcar 25 gols em 55 partidas em todas as competições, já que o United terminou em 4º lugar na liga e também conseguiu uma vitória na final da FA Cup sobre Everton, a 18 de maio de 1985, no Estádio de Wembley, com um triunfo por 0-1 perante mais de 100.000 adeptos, num dos muitos jogos em que Hughes vestiu esta dupla exata!

O modelo Adidas Profi foi originalmente lançado pela Adidas durante o início dos anos 80, e a produção do modelo continuou nos anos 90, quando a marca alemã lançou uma variação ligeiramente diferente do modelo neste último. O modelo em si apareceu originalmente em um catálogo em 1983 para o consumidor em geral. O modelo foi produzido em dois países diferentes de fabricação, com a maioria dos pares apresentando 'Made in West Germany' para as línguas, no entanto, havia também uma linha de produção na Áustria do Profi, que é onde este par foi feito - outro ponto tornando este par ainda mais único. Este par apresenta a sola do modelo Adidas World Cup, que até hoje, é um clássico moderno comumente usado - um design atemporal. É incrível pensar o quão longe a indústria / mercado de chuteiras de futebol chegou em tão curto espaço de tempo, quando comparamos isso com os dias modernos, há um novo modelo / colorway / design lançado por todas as principais marcas que parece ser a cada duas semanas! Naquela época, nos anos 80, os novos modelos eram poucos e distantes entre si. E mesmo assim, os designs nunca tenderam a ser drasticamente diferentes uns dos outros - independentemente da marca.

Ao contrário do que vemos hoje, onde os jogadores no nível de elite mudam suas chuteiras tão regularmente, em alguns casos com quase todos os usos, nos anos 80 os jogadores tinham que fazer suas chuteiras durarem toda a sua vida útil até que elas absolutamente se desfizessem. E mesmo assim, eles ainda tinham que usá-los! O luxo de os patrocinadores lhes enviarem botas à medida, feitas à mão, de poucas em poucas semanas, nem sequer era uma ideia que existia, quanto mais que fosse posta em prática.

A condição das botas ratifica ainda mais os meus comentários no parágrafo anterior no que diz respeito à quantidade de botas de uso que as botas tiveram naquela época. Aqui, podemos ver um close up das 3 listras Adidas na bota esquerda ou direita, respectivamente - seria difícil encontrar um par de botas moderno que tenha visto essa quantidade de uso de correspondência (além de Toni Kroos que é, claro!). Curiosidade - Mark Hughes costumava ter que aplicar tinta nas listras de suas botas para mantê-las frescas e brancas, em vez de apenas usar um novo par. Após uma inspeção minuciosa, podemos realmente ver acima alguns restos da referida tinta aqui e ali. As imagens em close acima devem ser uma prova de quão boa era a qualidade da construção e couro naquela época, no entanto, é simplesmente insano pensar que eles têm quase 40 anos de idade, e ainda assim parecem ter alguma vida restante neles!

Hughes conseguiu mais 18 gols na temporada 1985-86, onde liderou a tabela até fevereiro, tendo vencido seus primeiros dez jogos da temporada, antes de uma péssima segunda metade da temporada vê-los cair para o quarto lugar na classificação final da tabela. Naquela temporada, Sparky marcou 17 gols na Primeira Divisão da Football League – permaneceria a maior contagem de gols em uma temporada da liga ao longo de sua carreira. No verão de 1986, Hughes foi vendido ao Barcelona por 2 milhões de libras. O United anunciou em 21 de março de 1986 que Hughes iria para a Espanha no final da temporada, mas a transferência havia sido acordada muitas semanas antes.

Acima podemos ver as provas fotográficas que obtivemos de Mark Hughes assinando este par de botas Adidas Profi usadas em fósforo. Isso foi organizado por seu filho, que contou que Sparky disse que tem muitas lembranças incríveis de jogar nesta dupla! Desde mergulhá-los em água regularmente para que se encaixem melhor, pintar as listras, até aquela vitória na final da FA Cup! Uma versão sem marca d'água da imagem acima será fornecida no momento da compra.

Acima podemos ver uma foto mais clara das botas como um espetáculo geral. Que par! Os pinos de metal aqui na área do antepé que podemos ver realmente mudaram de cor para preto ao longo do tempo, devido a eles serem feitos de um composto de metal diferente em comparação com os dois pinos traseiros em cada sola. Em termos de forma, como marcas como a Adidas não faziam sob medida as botas de seu atleta patrocinado naquela época, todas elas foram feitas para um ajuste genérico, e é por isso que a Sparky teve que mergulhá-las em água regularmente para obter o melhor ajuste possível. Eles são muito largos em forma em comparação com um par de botas modernas, e a única estrutura real na parte superior vem da espessura e qualidade desse couro - sem coisas extravagantes como você encontraria em um novo e moderno par de botas. Apenas o bom e velho couro grosso!

Em maio de 1988, Hughes retornou ao Manchester United, treinado por Sir Alex Ferguson, por uma taxa recorde do clube de £ 1,8 milhão. Tal como tinha feito na sua primeira passagem por Old Trafford, Hughes revelou-se um goleador dinâmico e foi um jogador fundamental para o clube nos sete anos seguintes. Alex Ferguson estava interessado em voltar a contratar Hughes para o United logo depois de se tornar treinador em novembro de 1986, mas Hughes teria sido sujeito a impostos sobre o dinheiro ganho jogando no exterior se ele tivesse voltado para a Inglaterra antes de abril de 1988. Em 1988-89, sua primeira temporada na Inglaterra, o United dececionou na liga e terminou em 11º após uma temporada errática. Eles tinham ficado dez jogos sem vencer no outono, mas depois entraram em uma forte corrida após a virada do novo ano para elevá-los ao terceiro lugar, apenas por um colapso no final da temporada para arrastá-los para o meio da tabela. Hughes foi eleito Jogador do Ano da PFA, o primeiro jogador do Manchester United a receber esse prêmio, em sua 16ª temporada. Ele também foi o artilheiro do United naquela temporada, junto com Brian McClair, com 16 gols.

O próprio Hughes esculpiu o número '16' no lado medial da parte superior de couro em cada bota, este foi o seu primeiro número de equipa no Manchester United. Muitos jogadores do Manchester United de antigamente tinham uma espécie de tradição com este tipo de coisas, muitos gostavam de ter o número do seu plantel original representado algures no seu equipamento, mesmo quando tinham chegado a jogadores consagrados da equipa principal. Por exemplo, Paul Scholes tendia a ter o seu primeiro número de equipa '53' estampado no seu kit de treino, e até costumava escrevê-lo nas suas botas também! O ethos juvenil no Manchester United é algo que atravessa o DNA do clube há décadas, com pelo menos um graduado da academia em cada partida por mais de 4.000 jogos consecutivos, desde que Tom Manley e Jackie Wassall começaram essa incrível série em 1937. Este tipo de detalhe mostra que significa apenas um pouco a mais para um jogador para ele chegar às categorias de base do Manchester United.

Na temporada 1989-90, Hughes marcou duas vezes quando o United empatou em 3-3 com o Crystal Palace na final da FA Cup, antes de um gol de Lee Martin no replay dar ao United seu primeiro grande troféu em cinco anos. Ele foi o artilheiro do United naquela temporada, marcando 15 gols em todas as competições; 13 de seus gols vieram na liga, onde o United terminou em um dececionante 13º. Ele marcou seu terceiro hat-trick do United em um confronto de setembro contra o Millwall na liga em Old Trafford, que o United venceu por 5-1. Na temporada seguinte, Hughes marcou os dois gols contra o ex-clube Barcelona, enquanto o United levantou a Recopa da UEFA, vencendo a final por 2-1 em Roterdã. Mais uma vez, foi o seu melhor marcador, desta vez com 21 golos em todas as competições, embora o seu registo na liga tenha sido superado por Brian McClair e Steve Bruce. Eles também chegaram à final da Copa da Liga Inglesa naquele ano, mas o United sofreu uma derrota chocante por 1 a 0 para um time do Sheffield Wednesday dirigido por Ron Atkinson, que havia sido o técnico de Hughes em sua primeira passagem por Old Trafford. Hughes também foi eleito Jogador do Ano da PFA novamente nesta temporada. A temporada 1990-91 também viu Hughes marcar o último de seus quatro hat-tricks pelo United, em uma revanche das quartas de final da Copa da Liga Inglesa contra o Southampton em Old Trafford, que o United venceu por 3-2. Em 1991-92, Hughes sofreu a deceção de perder uma medalha de título da liga quando o United foi derrotado pelo Leeds United, mas teve alguma compensação na forma de uma medalha de vencedor da Copa da Liga. Ele balançou as redes 11 vezes na liga e 14 vezes em todas as competições.

Mark Hughes fez um total impressionante de 467 jogos pelo Manchester United, marcando 163 gols nesse período, e pensar que ele usou essa dupla exatamente por uma dessas temporadas completas em alguns momentos muito especiais, é incrível! Dizem que o único caminho é depois de deixar o United, mas poucos jogadores se mudam para um clube como o Barcelona, e menos ainda regressam a Old Trafford para uma segunda passagem ainda mais bem-sucedida pelos Reds. O seu caso de amor com o United começou em março de 1978, quando assinou contrato aos 14 anos, mas poucos teriam acreditado que este jovem médio do Wrexham viria a tornar-se num dos maiores goleadores de sempre do clube.

Em maio de 1993, Hughes finalmente recebeu uma medalha de título da liga inglesa como United ganhou o primeiro título da Premier League; Hughes foi o melhor marcador do United com 15 golos no campeonato e mais um golo na Taça da Liga. A partir de dezembro, ele jogou principalmente ao lado do recém-contratado Eric Cantona no ataque, com Brian McClair sendo trocado para o centro do meio-campo. Hughes colecionou ainda mais pratas em 1994, quando o United ganhou o título da liga, bem como a Copa da Inglaterra, com Hughes marcando na final. Ele também marcou o gol de consolação do Manchester United na derrota por 3 a 1 na final da Copa da Liga Inglesa de 1994 nas mãos do Aston Villa em Wembley naquela temporada. Ao fazê-lo, tornou-se apenas o segundo jogador (depois de Norman Whiteside em 1983) a marcar nas finais de ambas as taças nacionais na mesma temporada. Desde então, Didier Drogba conseguiu este objetivo pela terceira vez, em 2007. Sua parceria com Cantona no ataque também foi de vento em popa, já que ele balançou as redes 22 vezes em todas as competições, enquanto Cantona marcou mais 25.

Que incrível pedaço de museu da história do futebol de uma verdadeira lenda do Manchester United! Deixe-nos saber o que você acha deste tesouro nos comentários abaixo.